chianti

Participamos na segunda quinzena de fevereiro da 32ª edição do Chianti Collection, na Stazione Leopolda em Firenze, Toscana.

O evento, que começou como um Chianti Classico Preview em 1993, marcou este ano um novo recorde no número de produtores participantes: nada menos que 218 vinícolas dos famosos rótulos Gallo Nero apresentaram as suas últimas safras de Chianti Classico, Chianti Classico Riserva e Chianti Classico Gran Selezione à imprensa, aos profissionais do setor e ao público em geral.

Uma coleção que se destacou este ano pelo seu tema central: o compromisso do Chianti Classico e dos seus produtores com o respeito pelo território e por um futuro cada vez mais sustentável.

 

O Chianti Classico

Mas vamos explicar um pouquinho o que é Chianti Classico e quais as cidadezinhas que fazem parte dessa DOCG.

Começa que Chianti não é nome de vinho nem de uva; é o nome de uma região italiana na Toscana, compreendida entre Firenze e Siena (de norte a sul) e que agrega uma série de outras cidadezinhas entre elas.

Nascida como uma DO – Denominação de Origem em 1716 com a delimitação do território produtivo proclamado pelo Granduca da Toscana, Cosimo III di Medici, é conhecida como a primeira denominação de origem registrada no mundo.

Atualmente a extensão do território do Chianti Classico compreende aproximadamente 70.000 hectares distribuídos em 11 comune:
Firenze, Siena, San Casciano, Montefioralle, Panzano, San Donato in Poggio, Castellina, Vagliagli, Greve, Lamole, Radda, Gaiole e Castelnuovo Berardenga.

 

O consórcio do Chianti Classico atualmente conta com 493 sócios que produzem uma média anual de 38 milhões de garrafas/ano, exportando para mais de 160 países no mundo.

A uva nativa e protagonista desse território é a Sangiovese  e no seu disciplinar, que obviamente mudou muito ao longo dos séculos, hoje estabelece o seguinte:

Chianti Classico e Chianti Classico Riserva:
Mínimo de 80% de Sangiovese (podendo ser 100%) com adição permitida de 20% de outras uvas tintas, nativas ou internacionais.
Envelhecimento mínimo de 12 meses para os da safra e de 24 meses para os Riserva.

Chianti Classico Gran Selezione:
Mínimo de 90% de Sangiovese (podendo ser 100%) com adição permitida de 10% somente de uvas tintas nativas toscanas.
Envelhecimento mínimo de 30 meses.

 

 

Participamos, como sempre, com dois chapéus: o de jornalista convidada, para conhecer, degustar e escrever sobre as nossas impressões do evento e dos vinhos, mas também como Travels & Wines, tendo a oportunidade de conhecer novas vinícolas, algumas com a área de hospitalidade bem estruturadas para receber nossos clientes.

 

Fazendo nossas anotações durante as degustações técnicas

 

Nessa edição especial selecionamos uma série de novas vinícolas que queremos ir conhecer pessoalmente.

Mas antes de ir visita-las, deixamos aqui uma listinha da nossa seleção dos melhores do dia:

– Chianti Classico DOCG di Querciabella
– Chianti Classico Riserva DOCG di Guidi
– Chianti Classico Colli Fiorentini DOCG di Conte Guicciardini
– I Colli Chianti Classico Riserva di Bindi Segardi
– Villa Le Corti Don Tommaso Gran Selezione di Principe Corsini
– Campaccio IGT di Arillo in Terrabianca
– Chianti Classico Gran Selezione di Capannelle
– Tenuta Perano Chianti Classico di Frescobaldi
– Chianti Classico Gran Selezione di Brancaia
– Chianti Classico Riserva DOCG di Acquadiaccia

 

E ai? Você ficou com vontade de participar de uma bela feira de vinhos como essa?

Chama a gente e vamos conversar!

Cyntia Braga

 

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